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  • Foto do escritorAdauto Fariajr

Saúde Mental e Separação Conjugal: Navegando por águas emocionais entre a Depressão e Ansiedade



A separação conjugal pode levar a um adoecimento físico e mental, interferindo

na qualidade de vida da pessoa que passa por este momento, é um tema prevalente de atendimento em consultório, uma demanda crescente no mundo atual.

O sofrimento mental e psicológico mobiliza a vida do paciente em sua esfera pessoal, social, existencial e laboral. Desencadeando uma série de emoções complexas e, muitas vezes, um turbilhão de desafios psicológicos.

Não é incomum que indivíduos passem por períodos de depressão e ansiedade durante e após o processo de separação.


Depressão no Processo de Separação

A tristeza é uma resposta natural à perda e ao luto que acompanham o fim de um relacionamento. Mas sentimentos de tristeza excessiva ou por um tempo prolongado com vazio e desesperança podem ser sinais de um quadro Depressivo, o que dificultando a realização das atividades diárias ou o encontro de alegria em coisas que antes traziam prazer. É importante reconhecer esses sinais e sintomas e entender que eles são parte de um transtorno, que necessita de cuidado e tratamento especializado.


Ansiedade e Incerteza

A ansiedade, por outro lado, muitas vezes surge da incerteza e da preocupação com o futuro. Perguntas como “Como será minha vida agora?” ou “Como posso me reajustar à vida de solteiro?” são comuns. A ansiedade pode manifestar-se em sintomas físicos, como taquicardia, insônia e tensão muscular, tornando essencial buscar estratégias e tratamento eficazes.


Abordagem e Tratamento:

  • Psicoterapia: Fundamental para o tratamento, sugiro a Abordagem Psicodinâmica como a Analise Psicodramática ,minha linha terapêutica, pois trabalha o mundo interno, o mundo externo e o relacional e também as angústias circunstanciais.

A psicoterapia ajuda a identificar e manejar dinâmicas ligadas ao relacionamento, como vínculos conjugais, modelos de mundo interno , assim como, da suporte para lidar com este período de transição e iniciar um novo projeto de vida pessoal ou afetivo.

  • O uso de medicações é útil para tratar os sintomas e os quadros psicológicos e psiquiátricos, pois traz alivio da angústia e cria resiliência para que o paciente possa administrar e lidar com as responsabilidades de sua vida, pois o adoecimento gera dificuldades para o cotidiano. Aqui tratamos com a medicação psiquiátrica quadros primários ou secundários ao evento depressivo e ansioso. Importante sempre associado a psicoterapia Psicodinâmica.


  • Rede de Apoio: Manter-se conectado com amigos e familiares pode fornecer o suporte emocional necessário durante este período desafiador.

Autocuidado: Práticas de autocuidado, como exercícios físicos, alimentação saudável e hobbies, são vitais para manter o bem-estar físico e mental.

Técnicas de meditação, Yoga, Acupuntura, entre outros, podem contribuir.

Tentar resgatar atividades do período antes do relacionamento é sempre indicação para angústia circunstancial associada.


Conclusão

A separação conjugal e afetiva, é tema de adoecimento emocional levando a quadros depressivos e ansiosos com grande impacto na qualidade de vida dos pacientes atendidos em consultório. Necessitam de diagnóstico e tratamento adequados o que é feito com psicoterapia e uso de medicações, além de abordagens complementares e rede de apoio.

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